domingo, outubro 13, 2013

Definhar

                                                          (um antigo poema)


Bravo o homem que de amor se embriaga
Pois onírico cultua apenas uma lembrança
Escrita nas folhas um sonho de esperança
A poesia que em suspiros de amor o afaga

Ébrio por tanto sentimento ressonante
Aspira ao alto o romance em raro efeito
Prova da linfa o puro amor perfeito
Imerso na eterna síntese inebriante

Confabula destinos imaginários
Delira em lembranças magníficas
Doloridas em devaneios secundários

Definha em memórias oníricas
Velando de esperança sonhos em langor
Que angustia assola meu peito é tanto amor!

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