sexta-feira, novembro 20, 2009

Feito Como Caixinha de Música

“ ...um tentar tocar à minha criança!”


A minha criança,
Não gritou quando criança
Nem se revoltou quando rebelde
Nem se alegrou quando travessa.
Também não se lambuzou no verdadeiro doce
Ou se lambuzou demais quando doce mesmo, não tinha.
Ela, a minha criança, pegou tudo isso,
E mimada quando serena, querendo ser segura quando infantil
Trancou tudo numa caixinha aqui dentro de mim.
Assim ignorou... Sabe,eu gostaria de acariciar essa criança
Ouvir-lhe cantar
Contar
E chorar.
E tudo dentro dessa caixinha,
Trancado
ficou.
O gelo do ignorar tinha mantido tudo quieto. Tudo tão calado!
Mas o mundo gira
E o sol tem que tocar a tudo e todos, inclusive a neve.
A neve
a neve derreteu.
Sem gelo
Tudo lá dentro com o tempo,
Apodreceu.
A caixinha precisa ser aberta
Limpar tudo aquilo que se esqueceu.
Mas a criança
Agora calada:
-Onde está a chave? Onde é que se perdeu?
Minha criança
Fala!
Minha criança
Que com o tempo
vem ninar
Vem ninar eu.


-quinta-feira, 8 de outubro de 2009

domingo, novembro 15, 2009

A Poética do Saber Filosofal

"O papel do Filósofo, não é ser um 'letrado', não é ler livros incansavelmente!
Antes que isso, é trabalhar pela libertação mental de seus concidadãos,
Afim de que a POESIA se expanda, que o espírito livre se eleve,
E que a alegria verta em todos os pensamentos!"

-Martins'