"Um caminho livre
Quando se desfruta sem peso
A quietude de calar o ego
E manter sempre o espírito aceso"
Algo entre o onírico e o despertar...
"Com calma, que cada palavra se leia lenta e vertente, como o sumo de um fruto doce que escorre de tanto desejo. Cada vírgula seja respeitada e também a falta desta que, representa, muitas vezes, a agonia do embalo e da saudade. Esses versos são entoados a uma rara Flor. É a canção que canto meio à Terra dos Sonhos quando na alta noite saio em busca de teus lúbricos perfumes, Flor."
À Bela e Singular, Acontecimento raro e único, Paula Tainar.
"Eu lanço-me ao destino como uma flecha a penumbra,
Sucumbe-me a escuridão na treva sem rumo ou abrigo,
Entorpecido como a larva festejar decorando um jazigo,
Como um verme percorre um morto vislumbra!"
(Martins De'Áries)