(um antigo poema)
Bravo o homem que de amor se embriaga
Pois onírico cultua apenas uma lembrança
Escrita nas folhas um sonho de esperança
A poesia que em suspiros de amor o afaga
Ébrio por tanto sentimento ressonante
Aspira ao alto o romance em raro efeito
Prova da linfa o puro amor perfeito
Imerso na eterna síntese inebriante
Confabula destinos imaginários
Delira em lembranças magníficas
Doloridas em devaneios secundários
Definha em memórias oníricas
Velando de esperança sonhos em langor
Que angustia assola meu peito é tanto amor!
domingo, outubro 13, 2013
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