Cristina nasceu com tanta dor no peito
Que seu primeiro suspiro foi eleito
Por sua alma como um hino de trsiteza
A Deus e seus Anjos a seus Arcanjos e à sua Beleza
Mas correu no tempo depressa feito o vento
Em harmoniosa dicotomia para seu intento
Transbordou-se naquilo que flamejava sua certeza
Intuiu do fundo do seu espírito sua fraqueza
Pois passou a amar tudo que na terra floria
De vida e de alegria para, compensar sua fria
Intuição de que seu tempo corria a par
Do firmamento de seu arfar para seu voar
Todas as noites inflamava-se para beijar e abraçar
A Avó; sua Mãe mais seu Pai e a Irmãzinha mimar
Com sua doçura, sua vida que esvaía em paz
E uma noite dormiu, como para nunca acordar, aqui, jamais!
quarta-feira, outubro 20, 2010
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6 comentários:
Cristina é encantadora desde o momento que nasceú... Me fez suspirar.
Incrível! Me emocionei, sinceramente.
Que lindo! Você brinca com as palavras como quem respira, sou fã de seus escritos, amigo querido!
cADE O sEGUIR DO TEU BLOG :p!!!
Kkkkkkkkk
sumiuuu!!
queria te seguir!!
Ja penso em fazer algo relacionado a poesia ...letras talvez??lindas!!!
bjosss
Em Off: Obrigada pela força.
Um beijo!
Obrigada pelo comentário.
Acredito que quando escrevemos buscamos a nós mesmos em algum lugar profundo em nosso interior. Toda palavra que surge acaba por surpreender, já que canaliza o sentimento em letras.
Muito bonito o texto, gostei em especial de Impermanência, pois reflete as mudanças constantes em nossa existência.
A minha mãe é uma pessoa maravilhosa, fico feliz que a conheça.
Tem muitos textos antigos no blog que remetem ao comentário que você fez. Este é um dos meus preferidos: http://infinitodoser.blogspot.com/2007/05/ser.html
Abraços
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