quarta-feira, outubro 20, 2010

A Borboleta

Cristina nasceu com tanta dor no peito
Que seu primeiro suspiro foi eleito
Por sua alma como um hino de trsiteza
A Deus e seus Anjos a seus Arcanjos e à sua Beleza

Mas correu no tempo depressa feito o vento
Em harmoniosa dicotomia para seu intento
Transbordou-se naquilo que flamejava sua certeza
Intuiu do fundo do seu espírito sua fraqueza

Pois passou a amar tudo que na terra floria
De vida e de alegria para, compensar sua fria
Intuição de que seu tempo corria a par
Do firmamento de seu arfar para seu voar

Todas as noites inflamava-se para beijar e abraçar
A Avó; sua Mãe mais seu Pai e a Irmãzinha mimar
Com sua doçura, sua vida que esvaía em paz
E uma noite dormiu, como para nunca acordar, aqui, jamais!

6 comentários:

Camila Fontenele disse...

Cristina é encantadora desde o momento que nasceú... Me fez suspirar.

Bruno Fonseca disse...

Incrível! Me emocionei, sinceramente.

Hera disse...

Que lindo! Você brinca com as palavras como quem respira, sou fã de seus escritos, amigo querido!

Unknown disse...

cADE O sEGUIR DO TEU BLOG :p!!!

Kkkkkkkkk

sumiuuu!!
queria te seguir!!

Ja penso em fazer algo relacionado a poesia ...letras talvez??lindas!!!

bjosss

Camila Fontenele disse...

Em Off: Obrigada pela força.
Um beijo!

Cecília Gomes disse...

Obrigada pelo comentário.
Acredito que quando escrevemos buscamos a nós mesmos em algum lugar profundo em nosso interior. Toda palavra que surge acaba por surpreender, já que canaliza o sentimento em letras.
Muito bonito o texto, gostei em especial de Impermanência, pois reflete as mudanças constantes em nossa existência.

A minha mãe é uma pessoa maravilhosa, fico feliz que a conheça.

Tem muitos textos antigos no blog que remetem ao comentário que você fez. Este é um dos meus preferidos: http://infinitodoser.blogspot.com/2007/05/ser.html

Abraços