quarta-feira, julho 27, 2011

Bailarina Sem Relógio


Acontece que quando
sua imagem pousa
feito leve mariposa
tão doce dança quando
Eu delíro tanto
e tanto todo encanto
me enche o peito
num arrepio perfeito
Rolo e me acabo
A sentir o cheiro
no teu pano guardo
meu deleite inteiro
transborda no balançar
da sua mágica cintura
Cura a saudade ansear
dentro teu ventre os olhos revirar!


4 comentários:

Francislaine de Carvalho disse...

Poesia não se explica, se sente. É possível sentí-la...simplismente sublime...

Camila Fontenele disse...

Deixa, deixa o tempo caminhar. Sinta somente.

Unknown disse...

Não sabe como é prazeroso pra mim ver a evolução da sua poesia, Irmão.
Enche-me de orgulho lembrar que fizemos juntos parte da finada "Sociedade dos Poetas Mágicos", que nas noites costumava se metamorfosear na "Sociedade Mágica dos Poetas Ébrios".
Paz e luz sempre, meu irmão, e nunca deixe que a poesia e a arte deixe de transpirar pelos seus poros.
Grande abraço.

Cassiano disse...

Muito bom o novo poema!